quarta-feira, 26 de outubro de 2016

The Divine World by Kahlil Gibran

O ícone pancultural do Olho-na-Mão manifesta a ligação integral e interativa entre duas funções humanas essenciais: sensação/observação (o olho) e ação(a mão). Juntas, estas duas habilidades, representam a condensação simbólica e mais eficaz dos ideais da existência humana - onisciente (todo-saber) e onipotente (todo-poderoso) - em um ícone de duas partes muito simples: o olho na mão.

Este quadro "The Divine World" foi uma visão e obra prima de Gibran em 1908.

O Libanês Gibran Kahlil Gibran (Assim assinava em árabe): escritor, pintor, artista e poeta... influenciou de modo extraordinário a vida de milhões de pessoas, fazendo chegar ao mundo uma mensagem de amor, reconciliação, de tolerância e de paz, de fraternidade, de perdão e auxílio mútuo. 

Alguns pensamentos de Gibran...

A borboleta continuará a pairar sobre o campo e as gotas de orvalho ainda brilharão sobre a relva quando as pirâmides do Egito estiverem destruídas e não mais existirem os arranha-céus de Nova York.

Ninguém pode conviver sozinho com a beleza que é capaz de perceber. E quanto a nós, que buscamos o absoluto, e que construímos um jardim usando a nossa própria solidão, a vida nos deixou a imensa paixão para aproveitar cada instante, com toda a intensidade.

Eu estou vivo como você. E de pé a seu lado. Feche os olhos e olhe ao redor, e me verá.

O pecado não existe, exceto na medida em que o criamos. Somos nós, portanto, que devemos destruí-lo. Se escolhermos fazer o mal, ele existirá até que o destruamos. O bem não podemos fazê-lo, pois ele é o próprio alento do Universo; mas podemos escolher respirar e viver nele e com ele.

Leia "O Profeta"

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi, adoro Kalil Gibran... Parabéns por postá-lo e parabéns pela organização do espaço também...

Mary disse...

Um quadro belíssimo, me serve de inspiração... Um olho que representa os cinco sentidos - nossas percepções. Uma mão a representar a motricidade - o raciocínio. Acrescento uma forma geométrica. Pode ser um triângulo, à moda Iluminatti, ou pode ser um círculo, à moda celta.

Acrescento a geometria para representar o diálogo, a boa política, as relações humanas, sem as quais, meu caro Prince, o raciocínio, a inteligência, a motricidade, os cinco sentidos e a percepção não prosperam, não frutificam.