Talvez chegaste quando eu te sonhava.
Então de súbito acendeu-se a chama!
Era a brasa dormida que acordava…
E era um revoo sobre a ruinaria,
No ar atônito bimbalhavam sinos,
Tangidos por uns anjos peregrinos
Cujo dom é fazer ressurreições…
Um ritmo divino? Oh! Simplesmente
O palpitar de nossos corações
Batendo juntos e festivamente,
Ou sozinhos, num ritmo tristonho…
Ó! meu pobre, meu grande amor distante,
Nem sabes tu o bem que faz à gente
Haver sonhado… e ter vivido o sonho!
2 comentários:
Imagem espetacular! O que está adormecido dentro de nós pode jamais despertar! Mas, se um olhar sensível souber ver além das aparências, tudo pode ser diferente!!!! Sábio Quintana!!!!
Adorei a imagem e a poesia!
Lindo blog
Parabéns
Postar um comentário