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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Contos de Shakespeare - Charles & Mary Lamb

Esta é uma excelente maneira de ler a obra de Shakespeare. Com seus personagens grandiosos e cenários marcados na memória de muitos, a obra de Shakespeare é um manancial de idéias e reflexões para nossa vida e nossa alma.

Em 1806 esta obra teatral, foi adaptada em forma de contos por Mary e Charles Lamb. São narrativas leves e agradáveis. 

Foi traduzido no Brasil em 1943 pelo nosso inesquecível poeta Mário Quintana. Os contos são uma introdução às maiores peças de Shakespeare: o poder de "Hamlet" e "Othello", o humor de "As you like it" e o drama de "Pericles". 

Este livro consegue transmitir a perspicácia, sabedoria e a humanidade do autor sem perder o "feeling" da linguagem.



Prince Cristal traz o livro digital no link amarelo abaixo para você.
Recomendo... é só clicar e ler!

Contos de Shakespeare - Charles & Mary Lamb

sábado, 12 de novembro de 2016

O Físico (The Physician) - Noah Gordon


A dois anos viajei de Londres ate a Pérsia junto com Rob J. Cole, na narrativa de Noah Gordon : O Físico - A epopéia de um médico medieval. Com uma narrativa cheia de surpresas, o livro nos faz mergulhar em uma longa aventura na idade média. Sem dúvida, O Físico é um livro que nos prende até o fim e eu recomendo.

A história começa no ano de 1021(século XI) quando Rob J. Cole ainda adolescente é adotado por um barbeiro-cirurgião chamado Barber ,após a morte de seus pais, e passa a viajar pela Inglaterra ganhando dinheiro através da realização de sangrias, cirurgias simples e vendendo tônicos falsos. Após a morte de Barber , ele continua ganhando a vida do mesmo jeito, porém quando ele conhece um médico judeu que estudou na gloriosa escola de medicina de Ispahan (Ispaã), na Pérsia, com o famoso Ibn Sina, Rob J. decide se tornar médico, a todo custo. Com isso, ele dá início a uma viagem épica com destino à Pérsia.

Decidido a ir a Pérsia, descobre que o único problema estava no fato de que cristãos não tinham acesso às universidades muçulmanas durante as Cruzadas. A solução de Rob foi assumir a identidade de um judeu, ao mesmo tempo em que se envolvia com uma enorme quantidade de fatos verdadeiramente impressionantes. 

Este livro recria o século XI de maneira tão detalhada que o leitor é levado em suas quase 600 páginas por uma avalanche de autenticidade e imaginação.

Uma saga inspiradora para o nosso momento (século XXI),
de seres humanos fúteis, de mentes tolas, escolhas fáceis e oportunidades desperdiçadas.

Curiosidades:

O título da versão brasileira, O Físico, é um erro de tradução. The Physician, do inglês, significa O Médico. O tradutor teria confundido physician com physicist, que significa físico.


Outros leitores creem que não há erro, já que na Idade Média, época descrita no livro, os médicos seriam chamados de físicos. Em Portugal, o livro recebeu o título de O Médico de Ispahan.

No livro são citados dois médicos reais: Ibn Sina (Avicena) e al-Juzjani, sendo o primeiro o mais importante médico da Idade Média.


Na Pérsia, o Xá Ala ensina Rob J. a jogar um curioso jogo semelhante ao Xadrez, chamado Jogo do Xá.

O filme relativo ao livro não traz nem metade das verdades do livro...


O Prince Cristal recomenda a leitura

domingo, 23 de outubro de 2016

Quando Nietzsche Chorou

Esta é uma envolvente mescla de fato e ficção, um drama de amor, fé e vontade tendo por pano de fundo o fermento intelectual da Viena do século XIX às vésperas do nascimento da psicanálise.

Friedrich Nietzsche, o maior filósofo da Europa... 

Josef Breuer, um dos pais da psicanálise... 

Um pacto secreto...

Um jovem médico interno de hospital chamado Sigmund Freud.

Esses elementos se combinam para criar a saga inesquecível de um relacionamento imaginário entre um extraordinário paciente e um terapeuta talentoso. 

Na abertura deste romance irresistível, a inatingível Lou Salomé roga a Breuer que ajude a tratar o desespero suicida de Nietzsche mediante sua experimental terapia através da conversa. 

Ao aceitar relutante a tarefa, o eminente médico realiza uma grande descoberta: somente encarando seus próprios demônios internos poderá começar a ajudar seu paciente. 

Assim, dois homens brilhantes e enigmáticos mergulham nas profundezas de suas próprias obsessões românticas e descobrem o poder redentor da amizade.

domingo, 7 de agosto de 2011

Aceitamos viver infelizes porque temos medo da mudança

Assisti o filme, Comer Rezar Amar, baseado no livro de mesmo nome da Elizabeth Gilberth.


Gostaria de comentar sobre a passagem da personagem principal pelo "Augusteum" em Roma.


O Augusteum foi construído para servir como um mausoléu para as cinzas de Otaviano Augusto.
E depois disso,
foi uma fortaleza,
depois um vinhedo,
depois um jardim renascentista,
depois praça de tourada (séc. XVIII),
depois um depósito de fogos de artifício,
depois sala de concertos.
hoje um local de mendigos....

E sobre essas mudanças tem a seguinte fala no filme:
"Mas, outro dia, um amigo me levou a um lugar incrível: o Augusteum. Otaviano Augusto o construiu para abrigar seus restos mortais. Quando os bárbaros vieram eles o demoliram junto com todo o resto. Como Augusto, o primeiro grande imperador de Roma, imaginaria que Roma e que todo o mundo como ele o conhecia ficaria em ruínas? É um dos locais mais sossegados e solitários de Roma. A cidade cresceu ao seu redor ao longo dos séculos. O lugar é como uma ferida, um coração partido ao qual você se apega pois a dor é boa. Todos queremos que as coisas permaneçam iguais, David. Aceitamos viver infelizes porque temos medo da mudança, que as coisas acabem em ruínas. Aí, eu olhei esse lugar, o caos que ele suportou, o modo como foi adaptado, queimado, pilhado e depois encontrou uma maneira de ser reconstruído, e me tranquilizei. Talvez minha vida não tenha sido tão caótica. O mundo que é, e a única armadilha real é nos apegarmos às coisas. A ruína é uma dádiva. A ruína é o caminho que leva à transformação."


no livro:

"Olho para o Augusteum e penso que, no final das contas, talvez a minha vida na verdade não tenha sido tão caótica assim. É apenas este mundo que é caótico e nos traz mudanças que ninguém poderia ter previsto. O Augusteum me alerta para eu não me apegar a nenhuma ideia inútil sobre quem sou, o que represento, a quem pertenço ou que função eu poderia ter sido criada para exercer. Sim, eu ontem posso ter sido um glorioso monumento a alguém - mas amanhã posso virar um depósito de fogos de artifício. Até mesmo na cidade Eterna, diz o silencioso Augusteum, é preciso estar preparado para tumultuosas e intermináveis ondas de transformação..."

segunda-feira, 5 de junho de 2006

A Profecia Celestina ... um elo entre o espiritual e o físico...


Encontrei este livro a 10 anos atrás considero um "cult" ! A estória gira em torno de um antigo manuscrito, descoberto nas florestas do Peru.

O sentido da vida humana é colocado numa forma surpreendentemente simples e lógica. Nos conduz a uma incrível condição de serenidade e paz, porque os segredos e verdades estabelecidos em nove visões representam, de fato, um elo entre o espiritual e o físico.

Na verdade não são "visões" no sentido esotérico como se pode imaginar, mas no sentido de percepção, constatação e conscientização, porque tudo o que é aprendido é internalizado no momento da "visualização", isto é, o conhecimento só é adquirido no momento em que formamos uma imagem clara e definida na consciência. Vale a pena ler!

O filme foi lançado este ano no festival de Cannes e esta em exibição nos cinemas Americanos. 

Site do filme: A Profecia Celestina

Um resumo das nove visões:

Existe uma coisa a mais. A Primeira Visão. Alguma vez você já teve um palpite ou intuição sobre uma coisa e, sem mais nem menos, acontece igual ou semelhante? Quantas vezes nos deparamos com situações em que nossa primeira reação é dizer: "- Mas que coincidência...!", ou então: "- Como esse mundo é pequeno...!". Isso tem acontecido muito seguido na vida de todos nós e, quando acontece, temos a sensação de que alguma coisa está ocorrendo, que alguma força exterior está agindo como que se estivesse nos dando um aviso ou até mesmo guiando nosso destino.

O Pensamento Universal . A Segunda Visão é uma retrospectiva do nosso pensamento. Na prática, estivemos tão envolvidos no corre-corre da vida e em garantir nossa segurança que esquecemos do nosso bem estar espiritual e nosso sossego íntimo. A primeira visão provoca uma parada para reflexão onde surge: "que estive fazendo?", "por que?" "para que?". Ao tentar responder essas perguntas, tomamos consciência das influências recebidas das pessoas próximas e também do pensamento universal ao longo do tempo. Temos então a sensação de estarmos, não sozinhos, mas inseridos numa corrente global em movimento. 

Contemplação da energia. A Terceira Visão diz respeito à consciência de que o universo todo é pura energia vibrando em diferentes níveis, pode ser vista e reage às nossas expectativas e ações. Essa energia passa a ser sentida ao observarmos as coisas da natureza ao nosso redor, começando pelas plantas e árvores, depois pelos outros seres e daí para as outras coisas, onde tudo convive e se ajusta em harmonia.

Luta pela sobrevivência? A Quarta Visão trata do conflito humano e seus mecanismos. É a consciência de que nas relações humanas tendemos a controlar, dominar e manipular os outros, com o intuito inconsciente de absorver-lhes a energia. Se é inconsciente, qual a origem desse "impulso"? Nossa insegurança? Nossas crenças?

A Quinta Visão define que nossa escassez de energia pode ser remediada quando nos ligamos numa fonte superior de energia. O universo nos proporciona tudo o que necessitamos, bastando apenas que estejamos abertos a isso. 

A Sexta Visão nos leva a identificar nossos dramas repetidos e descobrir a verdade sobre nós mesmos. 

A Sétima Visão põe em movimento a evolução dos eus mais autênticos, através da pergunta, da intuição sobre o que fazer, e da resposta. Permanecer nessa corrente mágica era a verdadeira felicidade. 

A Oitava Visão aprender como se relacionar de uma maneira nova com os outros, realçando o que de melhor existe neles, é a chave para manter o mistério atuando e as respostas surgindo. Quanto mais beleza vemos, mais evoluímos. Quanto mais evoluímos, mais alto vibramos.

A Nona Visão nos revela que, em última análise, nossa percepção e vibração aumentadas nos abrirão um céu que já está diante de nós. Apenas não podemos vê-lo.