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terça-feira, 10 de abril de 2012

O Leitor - The Reader



Um filme bom deve te incomodar, te fazer pensar, refletir e não querer sair de seus pensamentos.

Assisti a pouco tempo pela televisão e me encantou.

Este filme é baseado no livro de Bernard Schlink e conta à história da paixão de Hanna Schmitz (Kate Winslet) e Michael Berg (David Kross) . Ela é muito mais mais velha do que ele. Ele um adolescente em crise com a família que descobre nela a auto estima que os parentes não lhe oferecem.

Apesar das diferenças de classe, os dois se apaixonam e vivem uma bonita história de amor. Ele nestes momentos lê para ela vários livros que os aproxima ainda mais. Até que um dia Hanna desaparece misteriosamente. 

O que parecia ser apenas uma história de amor sobre pessoas com idades diferentes toma proporções dramáticas. Oito anos se passam e Berg, então um interessado estudante de Direito, se surpreende ao reencontrar seu passado de adolescente quando acompanhava um polêmico julgamento por crimes de guerra cometidos pelos nazistas.

Os valores humanos são postos em cheque quando vemos que o garoto recusa-se a defender Hanna, que acusada pelas “amigas”, assume o crime sozinha. 

Michael sabe que seria impossível Hanna ter escrito num caderno os relatos diários de sua função. 

Hanna sobreviveu à própria ignorância, aos anos enclausurada, ao rótulo de assassina. 

Hanna só não sobreviveu a perda do amor, esse sim o grande vilão de sua história.

Ficha Técnica
Título Original: The Reader
Gênero: Drama
Duração: 124 min.
Ano: EUA/Alemanha - 2008
Direção: Stephen Daldry
Roteiro: David Hare, baseado em livro de Bernhard Schlink


Prêmios

- Ganhou o Oscar 2009 de Melhor Atriz (Kate Winslet), além de ter sido indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Fotografia.

- Ganhou o Globo de Ouro 2009 de Melhor Atriz Coadjuvante (Kate Winslet), além de ser indicado nas categorias de Melhor Filme - Drama, Melhor Diretor e Melhor Roteiro.

domingo, 7 de agosto de 2011

Aceitamos viver infelizes porque temos medo da mudança

Assisti o filme, Comer Rezar Amar, baseado no livro de mesmo nome da Elizabeth Gilberth.


Gostaria de comentar sobre a passagem da personagem principal pelo "Augusteum" em Roma.


O Augusteum foi construído para servir como um mausoléu para as cinzas de Otaviano Augusto.
E depois disso,
foi uma fortaleza,
depois um vinhedo,
depois um jardim renascentista,
depois praça de tourada (séc. XVIII),
depois um depósito de fogos de artifício,
depois sala de concertos.
hoje um local de mendigos....

E sobre essas mudanças tem a seguinte fala no filme:
"Mas, outro dia, um amigo me levou a um lugar incrível: o Augusteum. Otaviano Augusto o construiu para abrigar seus restos mortais. Quando os bárbaros vieram eles o demoliram junto com todo o resto. Como Augusto, o primeiro grande imperador de Roma, imaginaria que Roma e que todo o mundo como ele o conhecia ficaria em ruínas? É um dos locais mais sossegados e solitários de Roma. A cidade cresceu ao seu redor ao longo dos séculos. O lugar é como uma ferida, um coração partido ao qual você se apega pois a dor é boa. Todos queremos que as coisas permaneçam iguais, David. Aceitamos viver infelizes porque temos medo da mudança, que as coisas acabem em ruínas. Aí, eu olhei esse lugar, o caos que ele suportou, o modo como foi adaptado, queimado, pilhado e depois encontrou uma maneira de ser reconstruído, e me tranquilizei. Talvez minha vida não tenha sido tão caótica. O mundo que é, e a única armadilha real é nos apegarmos às coisas. A ruína é uma dádiva. A ruína é o caminho que leva à transformação."


no livro:

"Olho para o Augusteum e penso que, no final das contas, talvez a minha vida na verdade não tenha sido tão caótica assim. É apenas este mundo que é caótico e nos traz mudanças que ninguém poderia ter previsto. O Augusteum me alerta para eu não me apegar a nenhuma ideia inútil sobre quem sou, o que represento, a quem pertenço ou que função eu poderia ter sido criada para exercer. Sim, eu ontem posso ter sido um glorioso monumento a alguém - mas amanhã posso virar um depósito de fogos de artifício. Até mesmo na cidade Eterna, diz o silencioso Augusteum, é preciso estar preparado para tumultuosas e intermináveis ondas de transformação..."

domingo, 10 de julho de 2011

Perdas e Danos

"Perdas e Danos" (Damage) é um filme INTENSO que mostra de forma genial toda a vida de uma família envolvida num drama de amor e paixão, além de nós dar passagens importantes, do tipo:

"Pessoas feridas são mais perigosas,
pois sabem que podem sobreviver".

A história trata de um respeitado membro do parlamento britânico que se apaixona pela nova namorada do filho. Na vida política, Stephen Fleming (Jeremy Irons) se alinha com os conservadores. Na vida pessoal também, como chefe de uma típica familia burguesa, bem casado com Ingrid e pai de um casal de filhos. Uma vida perfeita!

Na verdade a vida pessoal de Fleming tem um lado secreto, é o amor de Anna Barton (Juliette Binoche), uma mulher estranha que esta namorando seu filho Martyn .

Um dia, Martyn anuncia o casamento com Anna. Fleming procura romper com a amante, mas é surpreendido por um convidativo presente.

Jeremy Irons dá um show de interpretação, mas quem rouba a cena é mesmo a bela francesa Juliette Binoche . 


É, com certeza, um filme imperdível.

O Prince recomenda...
Damage (França/Reino Unido, 1992).

quarta-feira, 5 de julho de 2006

Elfa, figura mágica e mítica

Figura mágica e mítica.

A Elfa do Senhor dos anéis do livro de Tolkien e todas as outras.
Lá os Elfos são seres sábios e imortais que controlam a natureza ao seu redor.

Mas elas existem no nosso subconsciente bem antes...

Em Sonhos de Uma Noite de Verão, Shakespeare apresenta Titânia e Oberon
como sendo o rei e a rainha das fadas/elfos.

Liv Tyler como Arwen de Lord of the rings.

domingo, 2 de julho de 2006

Tristão e Isolda


  Hoje vi este filme e gostei muito. Fui pelo título. A história gira em torno de Clãs que lutam pelo poder na Inglaterra da Idade Média após a queda do Império Romano. Tristão (James Franco), jovem cujos pais são assassinados, é adotado por seu tio, Lorde Marke (Rufus Sewell), e vira seu maior guerreiro. Dado como morto, Tristão é encontrado pela bela Isolda (Sophia Myles). Ela cuida do rapaz e os dois se apaixonam, mas seu nome permanece em segredo. Ele disputa um torneio de lutas e ganha como prêmio a mão da princesa Irlandesa e a concede ao tio Marke, sem saber que ela é Isolda. O casamento trará a paz e a unificação dos clãs, mas a paixão faz com que Tristão e Isolda arrisquem tudo para viver seu amor proibido.


Este filme é uma adaptação do romance de Tristão e Isolda – versão escrita por Béroul, na França, no século XII – teve a sua origem na lenda celta do século IX dos jovens que, de tanto amor, morreram de tanto amar.


Um ponto de relevância no estudo de Tristão e Isolda é a presença de elementos da cultura Celta que permeiam todo o texto, principalmente no que se refere a personagem Isolda, a Loura, princesa celta que é dada em casamento ao Rei Marcos da Cornualha e que vive uma intensa paixão com Tristão, sobrinho do rei e melhor cavaleiro do reino.

segunda-feira, 5 de junho de 2006

A Profecia Celestina ... um elo entre o espiritual e o físico...


Encontrei este livro a 10 anos atrás considero um "cult" ! A estória gira em torno de um antigo manuscrito, descoberto nas florestas do Peru.

O sentido da vida humana é colocado numa forma surpreendentemente simples e lógica. Nos conduz a uma incrível condição de serenidade e paz, porque os segredos e verdades estabelecidos em nove visões representam, de fato, um elo entre o espiritual e o físico.

Na verdade não são "visões" no sentido esotérico como se pode imaginar, mas no sentido de percepção, constatação e conscientização, porque tudo o que é aprendido é internalizado no momento da "visualização", isto é, o conhecimento só é adquirido no momento em que formamos uma imagem clara e definida na consciência. Vale a pena ler!

O filme foi lançado este ano no festival de Cannes e esta em exibição nos cinemas Americanos. 

Site do filme: A Profecia Celestina

Um resumo das nove visões:

Existe uma coisa a mais. A Primeira Visão. Alguma vez você já teve um palpite ou intuição sobre uma coisa e, sem mais nem menos, acontece igual ou semelhante? Quantas vezes nos deparamos com situações em que nossa primeira reação é dizer: "- Mas que coincidência...!", ou então: "- Como esse mundo é pequeno...!". Isso tem acontecido muito seguido na vida de todos nós e, quando acontece, temos a sensação de que alguma coisa está ocorrendo, que alguma força exterior está agindo como que se estivesse nos dando um aviso ou até mesmo guiando nosso destino.

O Pensamento Universal . A Segunda Visão é uma retrospectiva do nosso pensamento. Na prática, estivemos tão envolvidos no corre-corre da vida e em garantir nossa segurança que esquecemos do nosso bem estar espiritual e nosso sossego íntimo. A primeira visão provoca uma parada para reflexão onde surge: "que estive fazendo?", "por que?" "para que?". Ao tentar responder essas perguntas, tomamos consciência das influências recebidas das pessoas próximas e também do pensamento universal ao longo do tempo. Temos então a sensação de estarmos, não sozinhos, mas inseridos numa corrente global em movimento. 

Contemplação da energia. A Terceira Visão diz respeito à consciência de que o universo todo é pura energia vibrando em diferentes níveis, pode ser vista e reage às nossas expectativas e ações. Essa energia passa a ser sentida ao observarmos as coisas da natureza ao nosso redor, começando pelas plantas e árvores, depois pelos outros seres e daí para as outras coisas, onde tudo convive e se ajusta em harmonia.

Luta pela sobrevivência? A Quarta Visão trata do conflito humano e seus mecanismos. É a consciência de que nas relações humanas tendemos a controlar, dominar e manipular os outros, com o intuito inconsciente de absorver-lhes a energia. Se é inconsciente, qual a origem desse "impulso"? Nossa insegurança? Nossas crenças?

A Quinta Visão define que nossa escassez de energia pode ser remediada quando nos ligamos numa fonte superior de energia. O universo nos proporciona tudo o que necessitamos, bastando apenas que estejamos abertos a isso. 

A Sexta Visão nos leva a identificar nossos dramas repetidos e descobrir a verdade sobre nós mesmos. 

A Sétima Visão põe em movimento a evolução dos eus mais autênticos, através da pergunta, da intuição sobre o que fazer, e da resposta. Permanecer nessa corrente mágica era a verdadeira felicidade. 

A Oitava Visão aprender como se relacionar de uma maneira nova com os outros, realçando o que de melhor existe neles, é a chave para manter o mistério atuando e as respostas surgindo. Quanto mais beleza vemos, mais evoluímos. Quanto mais evoluímos, mais alto vibramos.

A Nona Visão nos revela que, em última análise, nossa percepção e vibração aumentadas nos abrirão um céu que já está diante de nós. Apenas não podemos vê-lo.