O amor antigo
vive de si mesmo
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede.
Nada espera,
mas do destino não nega a sentença.
O amor antigo
tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e beleza
Por aquelas mergulhas no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
o antigo amor,
porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente,
mas pobre de esperança.
Mais triste? Não.
Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais belo quanto mais amor ...
Poesia de Drummond
que resgata nossos amores antigos e eternos.
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A Vênus de Milo, ilustrada neste post, é uma famosa estátua grega. Ela representa Afrodite, a deusa grega do amor sexual e beleza física, sendo, no entanto, conhecida pelo seu nome romano Vênus. É uma escultura em mármore com 203 cm de altura, que data de cerca de 130 a.C., e que se pensa ser obra de Alexandros de Antióquia.
Em 1820 a escultura foi encontrada na ilha de Melos, no Mar Egeu, por um camponês chamado Yorgos. Escondeu-a das autoridades mas foi descoberto mais tarde pelos oficiais turcos, que apreenderam a escultura.
Um oficial naval francês, Jules Dumont d'Urville, reconheceu seu significado e arranjou para uma compra pelo embaixador francês na Turquia, o Marquês de Rivière,após algum reparo, a estátua foi presenteada ao Rei Luís XVIII, que eventualmente presenteou-a ao museu do Louvre em Paris, onde está agora.
Bela e amada por mim e por todos que apreciam arte, ela fica imponente na entrada da ala Sully, térreo no Pavillon des Arts, Louvre.
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