Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Como num cofre que não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi
através das janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
através das janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto,
é pouco para o que eu quero.
Fernando Pessoa
em 22/5/1916
é pouco para o que eu quero.
Fernando Pessoa
em 22/5/1916
Um comentário:
Ler esse poema traz uma sensação boa das coisas leves que vivo!
Postar um comentário