Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.
Um comentário:
Que gatinho apaixonante!! Lindo!
O amor é muito simples. Nós complicamos demais! Poema "doce" de Drummond!!
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