sem que vás cortando o meio dia
com uma flor azul,
sem que caminhes mais tarde
pela névoa e pelos tijolos,
sem essa luz que levas na mão
que, talvez, outros não verão dourada,
que talvez ninguém
soube que crescia
como a origem vermelha da rosa,
sem que sejas, enfim,
sem que viesses brusca, incitante
conhecer a minha vida,
rajada de roseira,
trigo do vento.
E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos…
E por amor
Serei… Serás…Seremos…
Um comentário:
O móbile ficou lindo e leve! Poema tão bom de se ler porque fala do amor, da amizade, de belos encontros!
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