sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Noturno - Mario Quintana

Não sei por que, sorri de repente
E um gosto de estrela me veio na boca…

Em penso em ti, em Deus, nas voltas inumeráveis
que fazem os caminhos…
Em Deus, em ti, de novo…
Tua ternura tão simples…

Eu queria, não sei por que, sair correndo descalço pela noite imensa
E o vento da madrugada me encontraria morto junto de um arroio,

Com os cabelos e a fronte mergulhados na água límpida…
Mergulhados na água límpida, cantante e fresca de um arroio!



Mário Quintana

3 comentários:

Anônimo disse...

mario quintanda é foda

bom blog, flws

Solange disse...

Eu penso no PRINCE CRISTAL.
Como será....
Seu blog está lindo.

Daniela disse...

Ler um poema de Mário Quintana pra mim é viver as suas palavras. Quanta liberdade esse poema traz!!!
Amo o "Poeminha do Contra":
....Eles passarão, eu passarinho! Quintana com seu humor e sarcasmo!